quinta-feira, 6 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A LINGUAGEM DE SINAIS - LIBRAS
LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
O que significa LIBRAS?
Para entender o que é LIBRAS é necessário adentrar-se no universo da língua que, segundo alguns estudiosos como Sausurre é um sistema abstrato de regras gramaticais, é individual é considerada instrumento do pensamento. Para Bakhtin: O sistema semiótico criado e produzido no contexto social e dialógico, servindo como ele de ligação entre o psiquismo (características singulares do individuo) e a ideologia (valores sociais), os signos agem como mediadores desta relação.
A partir dessas definições sobre a língua acrescenta-se a linguagem de sinais, uma língua não universal que, através de movimentos gestos-visuais, servem de comunicação e de suporte de pensamentos às pessoas Surdas.
Sua história é longa, desde a Antiguidade, 4000 a.C, pelos greco-romanos, considerados seres humanos competentes, passando pela Idade Média 476 d.C, época que eram mal visto perante a igreja, por não poder falar os sacramentos, chegando a Idade Moderna a partir de 1453, na França, quando Ponce de Leon iniciou os primeiros trabalhos a educação dos surdos, o que ajudou consideravelmente pelo fato dele ser o primeiro professor surdo na historia, por fim chega-se a Idade Contemporânea, 1789 até os dias de hoje, que serviu de estudos e inúmeras pesquisas acadêmicas no campo da Lingüística, tornando-se fundamental, majoritária e obrigatória o seu convívio.
Foram alcançados Direitos aos surdos em todo mundo até então. E, como este texto está sendo desenvolvido pelo curso de Letras, com foco educacional, tratará do assunto pertinente a sua história, seus direitos, inclusão e respeito.
LEI Nº. 10.436 de 24 de abril de 2002.
Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais – Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Art. 2º Diz que deve ser garantido, por parte do poder público em geral empresas concessionárias de serviços públicos de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais, como meio de comunicação objetiva e corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3º As instituições públicas e concessionárias afins e serviços públicos devem prestar assistência de saúde ao portador de deficiência auditiva.
Art. 4º O sistema educacional em todas as esferas deve garantir o direito de inclusão nos cursos de formação de educação especial, desde a educação básica até o ensino superior, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, conforme legislação vigente.
Art. 5º Entrou em vigor em 24 de abril de 2002, 181º da Independência e 114º da República, pelo então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso.
Por tanto, sendo assim, LIBRAS e considerada a segunda Língua do Brasil, depois da Língua Portuguesa e deve ser respeitada tanto quanto as outras formas de expressão e comunicação.
Fonte: Linguagem Brasileira de Sinais, Administração Regional do Senac no Estado de São Paulo. Módulo 01, 2º Edição Revisada. Senac, SP, 2006.
Como aprender a linguagem de sinais?
Se você quer aprender a realmente SE COMUNICAR em Libras, vale o mesmo que para todas as línguas: só se aprende na prática.
Os Surdos têm uma cultura própria e diferente da dos ouvintes. Da mesma maneira que você só aprende inglês bem estando nos EUA ou Inglaterra, você só aprende Libras bem estando na comunidade Surda.
As pessoas surdas costumam ter bastante paciência com os ouvintes aprendizes, portanto não se sinta constrangido.
Procure uma FENEIS ou APADA em sua cidade, eles sempre têm cursos básicos e avançados. Algumas igrejas evangélicas, principalmente a Igreja Batista, também contam com celebrações específicas
Os Surdos têm uma cultura própria e diferente da dos ouvintes. Da mesma maneira que você só aprende inglês bem estando nos EUA ou Inglaterra, você só aprende Libras bem estando na comunidade Surda.
As pessoas surdas costumam ter bastante paciência com os ouvintes aprendizes, portanto não se sinta constrangido.
Procure uma FENEIS ou APADA em sua cidade, eles sempre têm cursos básicos e avançados. Algumas igrejas evangélicas, principalmente a Igreja Batista, também contam com celebrações específicas
Pelo rio Branco chegaram os primeiros colonizadores portugueses. Mas o vale do rio Branco sempre foi cobiçado por ingleses e holandeses, através da Guiana que aqui estiveram em busca de índios. Os espanhóis pelo território da atual Venezuela também chegaram a invadir a parte norte do rio Branco e no rio Uraricoera. Os portugueses derrotaram e explusaram todos os invasores e estabeleceram a saberania de Portugual sobre a região.
A construção do Forte São Joaquim na confluência dos rios Uraricoiera e Tacutu, em 1775 foi um marco decisivo na conquista do rio Branco pelos portugueses. A decisão para construir o Forte São Joaquim, hoje destruído, foi tomada para que, a partir do Forte, os portugueses pudessem enfrentar a cobiça internacional e assegurar a soberania de Portugual sobre as terras do vale do Rio Branco.
Após o domínio na região, os portugueses partiram para a criação de povoados reunindo os próprios índios da região. Foram criados: Senhora da Conceição e Santo Antônio (no rio Uraricoera), São Felipe (no rio Tacutu) e Nossa Senhora do Carmo e Santa Bárbara (no rio Branco). Os índios não se sujeitaram às condições impostas pelos portugueses aos povoados. Assim, esses não se desenvolveram.
Em 1789, o comandante Manuel da Gama Lobo D'Almada, para garantir a presença do homem, dito civilizado nos campos naturais do rio Branco, introduziu o gado bovino e equino. Inicialmente na fazenda São Bento, no Uraricoera, depois na fazenda São Jóse, no Tacutu e na fazenda São Marcos, em 1799. Esta ainda hoje existe, pertence aos índios e está localizada em frente ao local onde existia o Forte São Joaquim.
Quem mais atentou contra a soberania protuguesa na região foram os ingleses. Entre 1810 e 1811, militares ingleses penetraram na região, mas foram impedidos de prosseguirem com o trabalho pelo comandante do Forte São Joaquim. Com as muitas invasões inglesas, foi decidido demarcar a nova fronteira entre o Brasil e a Guiana. A colonização do Rio Branco, foi dividido em quatro períodos:
- Da "descoberta" do rio Branco, em 1750, até o ínicio do século XIX;
- Do ínicio do século XIX, até a criação do município de Boa Vista, em 1890;
- Da criação do município de Boa Vista, em 1890, até a criação do Território Federal do Rio Branco;
- Da criação do Território Federal aos dias atuais.
- Da "descoberta" do rio Branco, em 1750, até o ínicio do século XIX;
- Do ínicio do século XIX, até a criação do município de Boa Vista, em 1890;
- Da criação do município de Boa Vista, em 1890, até a criação do Território Federal do Rio Branco;
- Da criação do Território Federal aos dias atuais.
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